Seis horas. Brilhantes
inquietudes, em portas abertas, que revelam à consciência a dúvida atroz de
anseios irreais. Oportunidades indissolúveis que reverberam a consciência de
cada um. Meu eu, teus nós, em nós. Simultaneamente, olha-se para a solidão.
Vê-se diferente. Seu olhar é a desaparição dos olhos meus. Outro, um ser para
mim que transcende meu eu. Capto,
adquiro, experimento sua presença dissoluta em meu olhar objetivo. Querer-me
subjetiva e liquidamente. Marshall que desmancha na ponta da língua ou na
leitura da mensagem. Bauman na liquidez de outrora. Sonhos reais em meio ao
porvir para te salvar de ti.
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Quando o encanto passar, ficarão lembranças,
poeiras do tempo vento que sopra à cada instante,
à cada momento...
Redemoinhos de passado e futuro no breve instante passageiro do presente...
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