quinta-feira

Seis horas


Seis horas. Brilhantes inquietudes, em portas abertas, que revelam à consciência a dúvida atroz de anseios irreais. Oportunidades indissolúveis que reverberam a consciência de cada um. Meu eu, teus nós, em nós. Simultaneamente, olha-se para a solidão. Vê-se diferente. Seu olhar é a desaparição dos olhos meus. Outro, um ser para mim que transcende meu eu.  Capto, adquiro, experimento sua presença dissoluta em meu olhar objetivo. Querer-me subjetiva e liquidamente. Marshall que desmancha na ponta da língua ou na leitura da mensagem. Bauman na liquidez de outrora. Sonhos reais em meio ao porvir para te salvar de ti.
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Quando o encanto passar, ficarão lembranças, poeiras do tempo vento que sopra à cada instante, à cada momento... Redemoinhos de passado e futuro no breve instante passageiro do presente...

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