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terça-feira

Prova de Filosofia do Direito - Professora Ezilda Melo


1. A Teoria Tridimensional do Direito, no Brasil mais conhecida pelo seu formulador original, mas não exclusivo, o professor _______________________, foi concebida como uma proposta de construção do pensamento jurídico e uma das principais inovações no estudo e compreensão deste fenômeno. Conforme proposta pelo professor ______________, a teoria correlaciona três fatores interdependentes que fazem do Direito uma estrutura social axiológico-normativa. Esses três elementos são: fato, valor e norma. Importa, desde logo, afirmar que esses três elementos devem estar sempre referidos ao plano cultural da sociedade onde se apresentam. Na óptica tridimensional fato, valor e norma são dimensões essenciais do Direito, o qual é, desse modo, insuscetível de ser partido em fatias, sob pena de comprometer-se a natureza especificamente jurídica da pesquisa. É buscada, na Teoria Tridimensional do Direito elaborada pelo professor ______________ a unidade do fenômeno jurídico, no plano histórico-cultural, sem o emprego de teorias unilaterais ou reducionistas, que separam os elementos do fenômeno jurídico (fato, valor e norma).Veja-se, portanto, no decorrer desta exposição, o desenvolvimento, os tipos e a profundidade da proposta do professor ________________, que apesar de ser uma proposta para se observar, indagar e pensar o fenômeno do Direito, impressiona pela sempre atualidade e capacidade de possibilitar uma interpretação correta da realidade jurídica.
Preenche corretamente os espaços o jufilósofo:
a)      Hans Kelsen;
b)      Noberto Bobbio;
c)      Habermas;
d)      Kant;
e)      Miguel Reale.

2. Tendo como marco inicial o ano de 1987 como um curso à distância conduzido pelo Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos (NEP) e pelo Centro de Educação à Distância (CEAD) da Universidade de Brasília (UnB), o Direito Achado na Rua tem sua base na concepção da Nova Escola Jurídica Brasileira (NAIR), proposta por __________________. O projeto nasce no contexto da abertura democrática e no marco do processo da Constituinte no Brasil, propiciando “um trânsito de diálogos interinstitucionais e acadêmicos” (SOUSA JUNIOR, 2011) necessário para o reconhecimento das reivindicações dos sujeitos coletivos de direito em uma dimensão classista, popular e concreta, dando continuidade a concepções de enfrentamento para a derrubada dos muros da Universidade e a abertura da mesma para o mundo real dos novos movimentos sociais. O Direito que emerge das ruas - que disputa os espaços, as linguagens e as possibilidades de reconhecimento das contradições explicitadas pelos conflitos e se traduz na voz do povo, sujeito histórico dotado de capacidade criativa, criadora e instituinte de direitos (SOUSA JUNIOR, 2011) - é assim vislumbrado, enquanto projeto político, teórico e pedagógico, pelo Direito Achado na Rua.
Trata-se de qual teórico brasileiro que criou essa proposta de estudar o Direito a partir das vivências achadas nas ruas do país:

a)      Roberto Lyra Filho;
b)      Warat;
c)      Lênio Steck;
d)      Alexandre Morais da Rosa;
e)      Ricardo Aronne.

3. “Não se nasce mulher, torna-se mulher”.  Com essa frase, _______________ inaugura o segundo volume de sua obra mais famosa, intitulada: O Segundo Sexo. Quanta ironia há nesse título do livro! quanta provocação há nessa frase! Para se dar tratamento ao tema e analisar algumas questões acerca da mencionada obra, que reflete o vigor de suas idéias, deve-se também vasculhar um pouco acerca dessa mulher que mudou as formas de ser e de dever ser da cultura do século XX. Vida e obra aqui se mesclam, interagindo entre si. Toma-se aqui, num primeiro momento, a obra autobiográfica A Força da Idade, para tentar iniciar uma interlocução entre sua vida, suas idéias e o público leitor. Trata-se de seu segundo texto autobiográfico, publicado em 1960, mas que versa sobre os acontecimentos vividos entre 1929 e 1944. Logo no Prólogo ela escreve:

“Lancei-me numa aventura imprudente, quando comecei a falar em mim; começasse; não se acaba mais. Meus vinte primeiros anos há muito que os desejava contar; nunca esqueci os apelos que dirigia, na adolescência, à mulher na qual me iria fundir, em corpo e alma. Nada ficaria de mim, nem mesmo uma pitada de cinzas; rogava-lhe que me arrancasse um dia desse vazio em que me houvesse mergulhado. Talvez meus livros não tenham sido escritos senão para atender a essa antiga prece. Aos cinquenta anos julguei que chegara o momento; emprestei minha consciência à criança, à jovem abandonada no fundo do tempo perdido e com ele perdida. Fiz com que existissem em preto e branco no papel”.

Buscando entender o que ela mesma tem a nos dizer, vale contextualizar rapidamente sua vida, que se dá no período de 1908 a 1986, relatada em suas memórias. O mapa histórico de sua época é pleno de mudanças. Quando se foca a obra A Força da Idade, a temporalidade que sustenta a descrição constitui um fundo relevante. Seus relatos apontam o ano de 1929 como uma primeira data que lhe parece importante para pontuar suas viagens de conhecimento do mundo; seus escritos passam a se dedicar e a demonstrar o que é esse panorama visto da ótica de uma mulher que se descobre imersa num mundo de homens. Ela escreve ainda em A Força da Idade:

“ O que me inebriou quando voltei a Paris, em setembro de 1929, foi primeiramente a minha liberdade. Com ela sonhara desde a infância quando “brincava de moça” com minha irmã. (...) Pagava uma pensão a minha avó e ela me tratava com a mesma discrição com que tratava os outros inquilinos; ninguém controlava minhas idas e vindas. (...) Constatei alegremente que “a seriedade da existência”, com que os adultos me tinham enchido os ouvidos, em verdade não pesava muito na balança”.

“______________ não tinha a vocação da monogamia; comprazia-se na companhia das mulheres que achava menos cômicas do que os homens; não desejava, com vinte e três anos, renunciar para sempre à sedutora diversidade delas. “Entre nós, explicava-me utilizando o vocabulário que lhe era caro, tratava-se de um amor necessário; convém que conheçamos também amores contingentes”. Éramos de uma mesma espécie e nossa compreensão duraria tanto quanto nós mesmos, mas ela não podia suprir as riquezas efêmeras dos encontros com seres diferentes; como consentiríamos deliberadamente em ignorar a gama dos espantos, das saudades, dos remorsos, dos prazeres que éramos também capazes de sentir”

O pacto estabelecido entre ambos faz ressoar as mudanças dos tempos. Fizeram entre si um contrato de dois anos, nos quais viveriam em grande intimidade em Paris e, posteriormente, haveriam de se separar, viver em outros lugares, conhecer outras pessoas, mas jamais seriam estranhos um ao outro. Para eles, cada projeto era um “momento de realidade”.

Os excertos fazem referência a dois importantes filósofos existencialistas do século XX. Trata-se de:

a)      Hannah Arendt e Martin Heidegger;
b)      Frida Kahlo e Diego Rivera;
c)      Susanne Langer e Michel Foucault;
d)      Elizabeth Anscombe  e Zygmunt Bauman;
e)      Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre.

4. Analise as assertivas abaixo:

 I - A criação do direito, porém, não fica ao arbítrio daqueles que exercem o poder soberano, mas deve ocorrer no modo previsto pelo próprio sistema. Evita-se, assim, que o direito fique à mercê do poder político, ao mesmo tempo em que se conserva a sua neutralidade axiológica já alcançada pelo Estado Absolutista, isto é, também no Estado Liberal o jurídico não precisa corresponder a nenhum ideal valorativo para ser considerado como tal. Com isso, mantém-se afastado o perigo das incertezas derivadas da pluralidade das concepções de justiça. Para verificar o direito, basta verificar a conformidade da sua produção com as regras que determinam a criação normativa no âmbito do sistema – Tércio Sampaio Ferra Júnior

II - a liberdade manifesta-se de diversas formas, inclusive em sua forma negativa, a “não liberdade”, que também é uma forma de exercício da liberdade. A partir da premissa de que a liberdade é passível de ser “sentida” podemos concluir que a ausência desta, sua negação, é elemento que explicita a existência deste valor e instituto.

III - a liberdade é valor prosseguido por todos no decorrer da história da humanidade, e impulsionando-a à modernidade.

IV - As normas éticas assemelham-se às normas morais e são informadas pela experiência prática comum dividida entre membros de um mesmo grupo, não são normas declaradas e não trazem característica de normas estatais. A Ética é uma expressão externa da moral, e uma moral coletiva, de valores compartilhados. Dentre suas funções destaca-se a de avaliação do comportamento humano.

V - A ética é manifestação da moral compartilhada, ou seja, encontra-se entre o âmbito intersubjetivo das pessoas e intrasubjetivo.

Marque a alternativa correta:
a)      Todas as assertivas estão corretas;
b)      Todas as assertivas estão erradas;
c)      Duas assertivas apenas estão corretas;
d)      Duas assertivas apenas estão erradas;
e)      Nenhuma das respostas anteriores.


5. Avalie o que se segue como Correto (C ) ou Errado (E):

(  ) A linguagem jurídica é uma ferramenta que expressa e publiciza as vontades do legislador e da lei. Ou seja, do Direito formal.
(  ) A base da linguagem jurídica é verbal.
(  ) O Direito contemporâneo busca a unicidade, como forma de legitimação do Estado
(  ) A Concepção de Sistema não integra o projeto de ordenamento jurídico contemporâneo.
(   ) O Direito não pode justificar sua inércia em face de eventuais lacunas normativas, uma vez que estas podem ser preenchidas conforme diretiva normativa.

Marque a alternativa correta:
a)      Todas as assertivas estão corretas;
b)      Todas as assertivas estão erradas;
c)      Duas assertivas apenas estão corretas;
d)      Apenas uma assertiva está errada.
e)      Nenhuma das respostas anteriores.


6. Analise o que se segue como Verdadeiro (V)  ou Falso (F):
(   ) As regras do ser podem ser compreendidas como morais e ideais, e as regras do dever ser como o direito formal positivado
( ) Contemporaneamente, compreende-se que as normas formalmente declaradas e reconhecidas pelo Estado não podem contrariar os valores morais positivos de uma sociedade e do mundo.
(   ) O Direito pode possuir apenas um significado, conforme já aprendemos, cabendo assim afirmar sua univocidade.
(   ) O poder é uma categoria complexa que exige a observação do momento histórico, das partes envolvidas e do ambiente em que a relação ocorre.
(  ) O poder potencial reflete um poder exercido, diferente, assim, da definição de poder atual.

Marque a alternativa correta:
a)      Todas as assertivas são verdadeiras;
b)      Todas as assertivas são falsas;
c)      Duas assertivas apenas são falsas;
d)      Apenas uma assertiva está falsa.
e)      Nenhuma das respostas anteriores.

7. Marque a alternativa incorreta:
a) A autoridade reflete uma forma de coação moral. Trata-se do exercício de poder que reflete uma ordem social ou institucional. Não existe o reconhecimento formal deste poder em todas as organizações/ instituições possíveis.
b) A justiça é semanticamente definida como dar a cada um o que lhe é de direito.
c) A mudança das relações sociais e dos valores da sociedade influencia as concepções de justiça com o decorrer do tempo.
d) Para Hans Kelsen, elementos como justiça (conjunto de valores morais) são objeto de estudo da ciência do direito.
e) Hannah Arendt foi judia Alemã a qual angariou reconhecimento internacional ao acompanhar e analisar o julgamento de Nuremberg pós o Holocausto Judeu durante o nazismo.

8. Marque a alternativa que analisa corretamente as assertivas abaixo:
I - Hannah Arendt, jusfilósofa política, entendia a violência como uma forma de manifestação da política e a “não violência” como uma forma de manifestação política, também que explicitava e impulsionava posicionamentos políticos.
II - O direito comparado é um método de aproximação e análise do direito que compara diferentes sistemas jurídicos, tendo como referência comparativa diferentes países, de forma a aprimorar o sistema referência com as experiências bem-sucedidas e fracassos do sistema do outro país.
III - O direito na forma tradicional como o conhecemos tem se mostrado insuficiente para solucionar os conflitos sociais contemporâneos. Um exemplo desta insuficiência e busca de alternativas são a implementação do modelo de conciliação e de audiências de custódia no judiciário.
IV - A filosofia moderna, por meio da epistemologia e metafilosofia, analisa sua razão de ser e o conhecimento que a disciplina produz de forma a encontrar-se em constante mutação e percepção da disciplina e da função do Filósofo.
V - A filosofia como ciência que conhecemos hoje tem suas origens na Grécia Antiga e tem em Platão a origem de sua denominação. A Filosofia do Direito é a disciplina que permite criticar a pensar novas instituições do direito, ajustando-o às novas dinâmicas e interesses da sociedade e comunidade.

Marque a alternativa correta:
a)      Todas as assertivas estão corretas;
b)      Todas as assertivas estão erradas;
c)      Duas assertivas apenas estão corretas;
d)      Apenas uma assertiva está errada.
e)      Nenhuma das respostas anteriores.

9. Marque a alternativa incorreta:
a) A atuação de um jurista, pensador e técnico do direito, envolve em diversos momentos a necessidade de um olhar inovador para antigas instituições e a capacidade de convencer, partes, juiz, promotor, advogados, de que sua tese é a melhor forma de solução do conflito.
b) Negros e índios não tinham qualquer direito no Brasil colônia e o Direito era elitista, voltado aos interesses dos grandes proprietários de terra eram formados nas faculdades portuguesas, sobretudo em Lisboa; eram advindos de Portugal para ficarem por seis anos e portavam-se como meros reprodutores da cultura jurídica brasileira.
c) O pensamento jurídico no Brasil império tinha um sistema filosófico eclético, advindo do historicismo francês.
d) Durante o regime militar houve perda dos direitos do cidadão e legitimação da forte censura e perseguição aos que eram contra o regime.
e) O direito alternativo foi criado por Roberto Lyra Filho.


10. Hannah Arendt, em “A Condição Humana”, aponta que os modos pelos quais os seres humanos se manifestam uns aos outros, não como meros objetos físicos, mas enquanto homens, são:


a) ação e discurso


b) arte e linguagem


c) liberdade e expressão


d) trabalho e discurso


e) ação e liberdade





Gabarito:
  1. E / 2. A / 3. E / 4.A / 5. D / 6. C  /  7. D  8.  A   9. E / 10. A

CONCEITOS E FILOSOFIA CLÁSSICA
- Características do Filosofar, Distinção entre Conhecimento Científico e Conhecimento Filosófico, objeto de estudo da Filosofia
- Conceito, Atribuições, Funções, Métodos da Filosofia do Direito: Definição de Método, Modalidades de Métodos, a Teoria dos objetos, o Direito no mundo dos objetos. Filosofia do Direito e Ciência do Direito. Por que estudar filosofia do Direito?
- Sofistas, a Ética Socrática, o Idealismo Platônico, a Justiça Aristotélica, o Heelenismo Greco-Romano, Contribuições da Filosofia Antiga para o Direito, o Direito Romano
- a Justiça Cristã: Paulo de Tarso e Agostinho de Hipona, o Pensamento Jurídico de Isidoro de Servilha e Tomás de Aquino, a Evolução do Pensamento Jurídico na Idade Média, a Teocracia.
A FILOSOFIA DO DIREITO NA IDADE MODERNA
- a Ruptura do Renascimento, a Revolução Copernicana, o Jusnaturalismo, as Teorias Contratualistas, a Filosofia Moderna: Capitalismo e Modernidade, o problema do conhecimento, a Filosofia Política Moderna, a Filosofia do Direito Moderno, Contribuições para o Direito Moderno de Kant, Hegel e Marx
- Kant, Hume e Hegel, a Filosofia Política Moderna, a Filosofia do Direito Moderno. Contribuições para o Direito Moderno de Karl Marx
- o Positivismo Jurídico de Hans Kelsen, a Proposta Existencialista, Hannah Arendt Direitos Humanos e os Neocontratualistas.
- Itália, Alemanha, França, Portugal, Brasil, Filosofia do Direito Comparado
FILOSOFIA DO DIREITO CONTEMPORÂNEO
- Miguel Reale, Tercio Sampaio, Celso Laffer, Bittar, Alysson Mascaro e outros.
- Normas Jurídicas e Normas Morais - Conceitos e Distinções
- a Fenomenologia do Poder, a Legitimidade do Poder. Contrapontos entre o Poder, o Não-Poder e o Dever
- Justiça e Finalidade do Direito. Diquelogia Jurídica Teoria do Direito Enquanto Justiça.
A FILOSOFIA E SEUS TÓPICOS CONCEITUAIS
- o Livre Arbítrio, a Liberdade de Consciência, Dimensões Sociais
- Direito e valor. Os Valores e o Homem; e a Religião; e a Estética; E o Direito. Os Valores Axilogia Jurídica Teoria do Direito Enquanto Valor.
- Direito e Linguagem. Epistemologia Jurídica. Da Amplitude Epistemológica do Direito
- Sistemicidade e unicidade do Direito. Intersecções e multidisciplinaridade.

3. PROPOSTA METODOLÓGICA

O processo de ensino-aprendizagem na disciplina é estruturado com base em três momentos: pré-aula, aula e pós-aula. Em cada um dos encontros o acadêmico desenvolve diferentes atividades para cada um dos momentos da aula. O material da disciplina, composto pelo livro didático, webaulas e atividades (diagnósticas e de aprendizagem), estará disponível previamente para que o acadêmico se prepare para a aula. O professor é responsável por desenvolver os conteúdos trabalhados em todos os momentos da aula e o acadêmico é responsável por realizar as atividades e acompanhar os encontros de acordo com a sequência proposta. As estratégias de ensino-aprendizagem adotadas na disciplina utilizarão aulas expositivas dialogadas, estudos de casos, estudos em grupo, seminários, debates, painéis integrados ou outras metodologias ativas pertinentes ao conteúdo e a proposta do encontro.

4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho do acadêmico na disciplina é efetuada através de avaliações e atividades em que o rendimento é obtido por meio de pontos. As avaliações oficiais e atividades de sala de aula tem seus conteúdos ministrados pelo professor. As demais atividades avaliativas são disponibilizadas pela Instituição de Ensino. Ao final do semestre esses pontos resultam em uma nota expressa em valor numérico. Todas avaliações e atividades tem suas regras, datas e valor previamente estabelecidos seguindo as regras de avaliação da Instituição de Ensino.

(Sanches, Alessandro) - Ética profissional e filosofia do direito
(Aguillar, Fernando Herren) - Metodologia da ciência do direito

sábado

Prova de Filosofia - noturno



1. Creonte, personagem da obra Antígona, de Sófocles, ocupa o trono de Tebas após um período de guerra, fazendo uso de um discurso que preza pelo bem comum, mas que na progressão da peça vai se mostrando frágil e prepotente. Ao proclamar um edito que proíbe a inumação do corpo de Polinices, irmão de Antígona, causa um conflito ___________ e  ___________. Questionado por seu filho Hêmon e pelo adivinho Tirésias, o rei tebano apresenta uma lógica discursiva entremeada de paradoxos. Preenche corretamente, e na sequência, as lacunas acima:
a) entre leis positivas e leis naturais;
b) entre a moral e o costume;
c) entre a verdade e a religião;
d) entre o belo e o bom;
e) Nenhuma das respostas anteriores.

2. Analise como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as proposições abaixo que tratam sobre o pensamento jusfilosófico:
a) Tentar definir Filosofia do Direito não é tarefa fácil e tampouco parece ser empresa que compense o tempo dispendido. Isso por uma razão bem clara: a Filosofia do Direito abarca uma tal generalidade de autores e orientações de pensamento que, talvez, o único ponto em comum entre eles seja um vínculo negativo, qual seja, a discussão de questões que circundam o Direito e que, normalmente, não são enfrentadas pelos juristas em seu trabalho cotidiano de intérpretes do Direito Positivo. (  )
b) Miguel Reale é autor da teoria tridimensional do Direito.  (  )
c) Tércio Sampaio Ferraz Júnior difere “Zetética” de “Dogmática”, sendo aquela a certeza e esta a dúvida.
d) Na proposta teórica jurídico-positivista, o expoente central é Hans Kelsen. ( )
e) Recorrer a uma personagem de ficção revela o interesse de Roberto Lyra Filho pelo simbólico, isto é, pelo literário no plano da intertextualidade, como sugere o título de seu livro “A ciência jurídica e seus dois maridos” (1985), referência clara ao romance do escritor Jorge Amado. ( )



Em seguida, dentre as alternativas abaixo, escolha a que faz análise correta da sequência das proposições acima:
a)      VVVVV;
b)     FFFFFF;
c)      VVFVVF;
d)     FFVVVV;
e)      VFVFFV.
3. É um modelo ou padrão a seguir. Etimologicamente, este termo tem origem no grego e significa modelo ou padrão, correspondendo a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. Trata-se do conceito de:
a) epistemologia;
b) paradigma;
c) ciência;
d) filosofia;
e) direito.
4. O (a) _____________  é aquele (a) que tem em toda parte a mesma eficácia ( o filósofo emprega o exemplo do fogo que queima em qualquer parte), enquanto o(a) _____________ tem eficácia apenas nas comunidades políticas singulares em que é posto. Preenche corretamente e na ordem as duas lacunas acima:
a) Direito e Moral;
b) Paradigma e Epistemologia;
c) Direito e Filosofia;
d) Direito Natural e Direito Positivo;
e) Nenhuma das respostas anteriores.
5. Leia abaixo dois fragmentos da Apologia de Sócrates:
Fragmento 01:
“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar. Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira. Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. 
Fragmento 02:
“Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade”.  Nesse fragmentos opõem-se:
a) Filosofia X Oratória.    b) Oratória X retórica; c) Retórica X Ciência.  d) Ciência X Política. e) Política X Filosofia.
6. Nesta obra encontramos a distinção entre dois tipos de ciência política, aquela que diz respeito às leis, que Aristóteles considera mais elevada, e a política propriamente dita, ou seja, as decisões administrativas referentes à vida da cidade. No início desta obra, Aristóteles afirma a primazia da ciência política sobre as demais ciências práticas, porque visa a encontrar os meios para o bem de toda a comunidade, a polis, a qual deve prevalecer sobre o bem dos indivíduos. Trata-se da obra:
a) Política; b) Ética a Nicômaco; c) Retórica; d) Antígona; e) República.
7. “Levantar a questão — o que é liberdade? — parece ser uma empresa irrealizável. É como se velhas contradições e antinomias estivessem à nossa espreita para forçar o espírito a dilemas de impossibilidade lógica de tal modo que, dependendo da solução escolhida, se torna tão impossível conceber a liberdade ou seu oposto quanto entender a noção de um círculo quadrado. Em sua forma mais simples, a dificuldade pode ser resumida como a contradição entre nossa consciência e nossos princípios morais, que nos dizem que somos livres e, portanto, responsáveis, e a nossa experiência cotidiana no mundo externo, na qual nos orientamos em conformidade com princípio da causalidade. Em todas as questões práticas, e em especial nas políticas, temos a liberdade humana como uma verdade evidente por si mesma, e é sobre essa suposição axiomática que as leis são estabelecidas nas comunidades humanas, que decisões são tomadas e que juízos são feitos”. De qual filósofo (a) é essa citação:
a) Norberto Bobbio; b) Kant; c) Hannah Arendt; d) Aristóteles; e) Platão.
8. Todo esse processo de transformação redundou na precarização e na desintegração dos “laços humanos”, onde a vida seguida de seus padrões lógicos permeou a solidão e demudou as relações sociais em relações autônomas. Na construção da cidade idealizada, esqueceram que ela depende da oportunidade dada aos homens, pois são eles, e somente eles, que devem se privilegiar desta harmonia “os homens não se tornam bons simplesmente seguindo as boas ordens ou o bom plano de outros”. A cidade que outrora fora criada para preservar o coletivo dos males vindos de fora, agora serve para preservar os cidadãos do “inimigo interior”. Os muros não estão mais para proteger as cidades e, sim, para blindar o indivíduo que agora se protege dentro de sua casa e de seus muros. Partindo desta reorganização social, o Estado ganha um novo sentido na visão deste autor. No seu terceiro capitulo o autor trabalha com a mudança e a nova perspectiva do Estado, onde este abre uma divisão com a economia. Com a velocidade dos novos acontecimentos, a economia ganha um impulso determinante, que acaba por romper com as últimas barreiras de proteção do Estado, ficando este condicionado ao fator econômico. As empresas perante a falta de localidade, acabam impondo pressões aos Estados. Uma empresa pode demitir pessoas nas mais diversas localidades sem ter prejuízos econômicos, deixando para o Estado as futuras consequências que este fato irá gerar. Devido a isso, o autor diz que o Estado vem sofrendo um definhamento, ou seja, existe uma forte tendência à eliminação do Estado-Nação. Esta circunstância leva ao que o autor chama de nova desordem mundial.  Hoje não se sabe quem está no controle, ou pior, não existe ninguém no comando da situação, sendo assim, não existe um consenso global dos rumos que a humanidade deve seguir e por onde se locomover.  Estes processos estão cada vez mais abertos e a globalização está constituída por seu ”caráter indeterminado, indisciplinado e de autopropulsão dos assuntos mundiais”, portanto, a nova desordem mundial é uma sequência de ações, que parte da falta de definição dos rumos a serem tomados e quem está no controle, assim como, a falta um centro que una os interesses da civilização. Portanto, globalização nada mais é do que o processo de desordem da economia e das relações sociais.
A globalização diz respeito a todos e leva a percursos inesperados, não há como planejar os caminhos a serem almejados, simplesmente eles acontecem da maneira que Wright chamou de “forças anônimas” operando em uma terra sem donos. Assim, o autor identifica a morte da soberania do Estado, que tem de abrir mão do seu controle para privilegiar a nova ordem mundial. Não se espera do Estado o mesmo papel de outrora, este novo Estado que surge é uma máquina dependente dos processos produtivos.
Após a leitura desse texto, a qual autor(a) está se referindo:
a)      Zygmunt Bauman;
b)     Durval Muniz de Albuquerque Júnior;
c)      Charles Taylor;
d)     Judith Butler;
e)      Danilo Zolo.

9. Diferencie o paradigma do direito natural do de direito positivo. Valor: 2.0 pontos
10. Cite quatro jusfilósofos brasileiros, destacando pelo menos uma obra de cada e a principal contribuição para o Direito. Valor: 2.0 pontos
GABARITO:
1.      A / 2. C / 3. B / 4. D ; 5. A ;  6. B; 7. C / 8. A

Prova de Filosofia - matutino


1. É um modelo ou padrão a seguir. Etimologicamente, este termo tem origem no grego e significa modelo ou padrão, correspondendo a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. Trata-se do conceito de:
a) epistemologia;
b) paradigma;
c) ciência;
d) filosofia;
e) direito.
2. Creonte, personagem da obra Antígona, de Sófocles, ocupa o trono de Tebas após um período de guerra, fazendo uso de um discurso que preza pelo bem comum, mas que na progressão da peça vai se mostrando frágil e prepotente. Ao proclamar um edito que proíbe a inumação do corpo de Polinices, irmão de Antígona, causa um conflito ___________ e  ___________. Questionado por seu filho Hêmon e pelo adivinho Tirésias, o rei tebano apresenta uma lógica discursiva entremeada de paradoxos. Preenche corretamente, e na sequência, as lacunas acima:
a) entre leis positivas e leis naturais;
b) entre a moral e o costume;
c) entre a verdade e a religião;
d) entre o belo e o bom;
e) Nenhuma das respostas anteriores.

3. Analise como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as proposições abaixo que tratam sobre o pensamento jusfilosófico:
a) Tentar definir Filosofia do Direito não é tarefa fácil e tampouco parece ser empresa que compense o tempo dispendido. Isso por uma razão bem clara: a Filosofia do Direito abarca uma tal generalidade de autores e orientações de pensamento que, talvez, o único ponto em comum entre eles seja um vínculo negativo, qual seja, a discussão de questões que circundam o Direito e que, normalmente, não são enfrentadas pelos juristas em seu trabalho cotidiano de intérpretes do Direito Positivo. (  )


b) Miguel Reale é autor da teoria tridimensional do Direito.  (  )
c) Tércio Sampaio Ferraz Júnior difere “Zetética” de “Dogmática”, sendo aquela a certeza e esta a dúvida.
d) Na proposta teórica jurídico-positivista, o expoente central é Hans Kelsen. ( )
e) Recorrer a uma personagem de ficção revela o interesse de Roberto Lyra Filho pelo simbólico, isto é, pelo literário no plano da intertextualidade, como sugere o título de seu livro “A ciência jurídica e seus dois maridos” (1985), referência clara ao romance do escritor Jorge Amado. ( )
Em seguida, dentre as alternativas abaixo, escolha a que faz análise correta da sequência das proposições acima:
a)      VVVVV;
b)     FFFFFF;
c)      VVFVVF;
d)     FFVVVV;
e)      VFVFFV.
4. Todo esse processo de transformação redundou na precarização e na desintegração dos “laços humanos”, onde a vida seguida de seus padrões lógicos permeou a solidão e demudou as relações sociais em relações autônomas. Na construção da cidade idealizada, esqueceram que ela depende da oportunidade dada aos homens, pois são eles, e somente eles, que devem se privilegiar desta harmonia “os homens não se tornam bons simplesmente seguindo as boas ordens ou o bom plano de outros”. A cidade que outrora fora criada para preservar o coletivo dos males vindos de fora, agora serve para preservar os cidadãos do “inimigo interior”. Os muros não estão mais para proteger as cidades e, sim, para blindar o indivíduo que agora se protege dentro de sua casa e de seus muros. Partindo desta reorganização social, o Estado ganha um novo sentido na visão deste autor. No seu terceiro capitulo o autor trabalha com a mudança e a nova perspectiva do Estado, onde este abre uma divisão com a economia. Com a velocidade dos novos acontecimentos, a economia ganha um impulso determinante, que acaba por romper com as últimas barreiras de proteção do Estado, ficando este condicionado ao fator econômico. As empresas perante a falta de localidade, acabam impondo pressões aos Estados. Uma empresa pode demitir pessoas nas mais diversas localidades sem ter prejuízos econômicos, deixando para o Estado as futuras consequências que este fato irá gerar. Devido a isso, o autor diz que o Estado vem sofrendo um definhamento, ou seja, existe uma forte tendência à eliminação do Estado-Nação. Esta circunstância leva ao que o autor chama de nova desordem mundial.  Hoje não se sabe quem está no controle, ou pior, não existe ninguém no comando da situação, sendo assim, não existe um consenso global dos rumos que a humanidade deve seguir e por onde se locomover.  Estes processos estão cada vez mais abertos e a globalização está constituída por seu ”caráter indeterminado, indisciplinado e de autopropulsão dos assuntos mundiais”, portanto, a nova desordem mundial é uma sequência de ações, que parte da falta de definição dos rumos a serem tomados e quem está no controle, assim como, a falta um centro que una os interesses da civilização. Portanto, globalização nada mais é do que o processo de desordem da economia e das relações sociais.
A globalização diz respeito a todos e leva a percursos inesperados, não há como planejar os caminhos a serem almejados, simplesmente eles acontecem da maneira que Wright chamou de “forças anônimas” operando em uma terra sem donos. Assim, o autor identifica a morte da soberania do Estado, que tem de abrir mão do seu controle para privilegiar a nova ordem mundial. Não se espera do Estado o mesmo papel de outrora, este novo Estado que surge é uma máquina dependente dos processos produtivos.
Após a leitura desse texto, a qual autor(a) está se referindo:
a)      Zygmunt Bauman;
b)     Durval Muniz de Albuquerque Júnior;
c)      Charles Taylor;
d)     Judith Butler;
e)      Danilo Zolo.

5. O (a) _____________  é aquele (a) que tem em toda parte a mesma eficácia ( o filósofo emprega o exemplo do fogo que queima em qualquer parte), enquanto o(a) _____________ tem eficácia apenas nas comunidades políticas singulares em que é posto. Preenche corretamente e na ordem as duas lacunas acima:
a) Direito e Moral;
b) Paradigma e Epistemologia;
c) Direito e Filosofia;
d) Direito Natural e Direito Positivo;
e) Nenhuma das respostas anteriores.
6. Leia abaixo dois fragmentos da Apologia de Sócrates:
Fragmento 01:
“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar. Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira. Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. 
Fragmento 02:
“Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade”.  Nesse fragmentos opõem-se:
a) Filosofia X Oratória.    b) Oratória X retórica; c) Retórica X Ciência.  d) Ciência X Política. e) Política X Filosofia.
7. Nesta obra encontramos a distinção entre dois tipos de ciência política, aquela que diz respeito às leis, que Aristóteles considera mais elevada, e a política propriamente dita, ou seja, as decisões administrativas referentes à vida da cidade. No início desta obra, Aristóteles afirma a primazia da ciência política sobre as demais ciências práticas, porque visa a encontrar os meios para o bem de toda a comunidade, a polis, a qual deve prevalecer sobre o bem dos indivíduos. Trata-se da obra:
a) Política; b) Ética a Nicômaco; c) Retórica; d) Antígona; e) República.
8. “Levantar a questão — o que é liberdade? — parece ser uma empresa irrealizável. É como se velhas contradições e antinomias estivessem à nossa espreita para forçar o espírito a dilemas de impossibilidade lógica de tal modo que, dependendo da solução escolhida, se torna tão impossível conceber a liberdade ou seu oposto quanto entender a noção de um círculo quadrado. Em sua forma mais simples, a dificuldade pode ser resumida como a contradição entre nossa consciência e nossos princípios morais, que nos dizem que somos livres e, portanto, responsáveis, e a nossa experiência cotidiana no mundo externo, na qual nos orientamos em conformidade com princípio da causalidade. Em todas as questões práticas, e em especial nas políticas, temos a liberdade humana como uma verdade evidente por si mesma, e é sobre essa suposição axiomática que as leis são estabelecidas nas comunidades humanas, que decisões são tomadas e que juízos são feitos”. De qual filósofo (a) é essa citação:
a) Norberto Bobbio; b) Kant; c) Hannah Arendt; d) Aristóteles; e) Platão.

9. Diferencie o paradigma do direito natural do de direito positivo. Valor: 2.0 pontos
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10. Cite quatro jusfilósofos brasileiros, destacando pelo menos uma obra e a principal contribuição de cada um deles para o Direito.
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“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”. Hannah Arendt
Gabarito:
1. B; 2. A; 3. C; 4. A; 5D; 6. A; 7.B; 8.C