Escrevi esse texto no dia do casamento real de Kate e William. O tempo passou e não postei. Mo mês de maio trabalhei demais, e mal usei a net, a não ser para questões de trabalho, ou mesmo para usar o facebook.
Kate e William casaram-se em 29/04/2011. Lembro muito bem que era uma sexta-feira. Dei aula nesse dia no horário do casamento. Quando ia fazer a chamada, em cada uma das três turmas, aproveitava e dava uma bisbilhotada, nem que fosse por um minuto. Saber de todos os detalhes, ocorreu somente no comecinho da noite. Os noticiários tinham blocos inteiros dedicados aos comentários sobre a realização religiosa. Aliás, sobre o "figurino" dos noivos, dos convidados e, em especial, da noiva. Todos os consultores de moda, de maquiagem, de cabelo estavam a postos e comentavam cada lance. Ninguém queria perder nada. A enxurrada de revistas que veio logo depois, nas semanas que sucederam ao enlace, também só traziam as mesmas fotos já repetidas. Estamos em junho, e hoje as revistas divulgam matérias sobre a possibilidade de Katherine ser infértil. Mas, isso já é um outro capítulo. Voltemos ao casamento. Confesso que chorei assistindo à reprise da entrada da noiva. Sou romântica inveterada. Faz parte de minha natureza. Vamos lá, foi assim que o descrevi:
Um casamento ou um conto de fadas?
Que mulher não sonha/sonhou com um lindo casamento? O de Kate e William foi um conto de fadas reinventado. Sofisticação, classe, bom gosto, estilo, tradição, modernidade. Foi tudo tão lindo que passaria dias assistindo (não acredito que pensei isso) o tão esperado, celebrado casamento do século XXI.
Vários fatos merecem menção na ordem que se sucederam:
- a elegância discreta da belíssima mãe da noiva. Reza a lenda que tal mãe, tal filha. Então, William, fique despreocupado: pelos genes é certo que sua Katherine continue linda, mesmo com o passar dos anos;
- a entrada do Príncipe Charles e sua Camille. Nada estranho, tudo de se esperar: ele sem graça, ela mais ainda. Desajeitada, nada lhe cai bem. Os cabelos de uma tonalidade horrível, bem que mereciam um capítulo à parte. Deixemos para lá.
- As primas do noivo. Nossa! Um espetáculo (de mau gosto). O que foi aquilo? Beatrice e Eugene, filhas do príncipe Andrew, exageraram e ficaram conhecidas como as mais mal vestidas da cerimônia. Nem mesmo Valetino ou Viviene Westwood deram jeito. A colorida parecia um abajur.
- Passemos à irmã da noiva: linda? Não. Muito mais que linda. Graciosa, discreta, romântica. Refletia a alegria de uma irmã-amiga, feliz com o casamento daquela que um dia brincou com as mesmas bonecas, que correu pelos mesmos jardins, que sonhou com um príncipe encantado. Confidente, conselheira, Phillipa, mais que uma irmã, uma amiga, viu o sonho virá realidade, e ficou feliz, muito feliz. As crianças que a acompanhavam pareciam anjos.
Fiquei pensando: por que Phillipa não casa com Harry?
- a Rainha mãe vestiu um tailleur amarelo alegre. Esbanjava felicidade, era clara, claríssima, dourada, a aprovação, naquela manhã de abril, pela escolhida do herdeiro do trono inglês.
- Kate. A graciosa Kate. A majestosa Kate. Passou acenando aos seus súditos, que já eram milhões em todo o planeta. Todos já estavam a seus pés, linda Katharine Elizabeth. Seu porte de princesa, seu carisma requintado, sua silhueta de modelo, sua beleza discreta ficaram mais que evidentes em sua escolha por um vestido tão lindo. Rendas, cauda de 02 metros, tiara cartier da década de 30, emprestada pela rainha (reza a tradição que a noiva casa com algo emprestado, uma fita azul costurada em lugar escondido, e um presente da família - os brincos, presentes de seus pais), cintura marcada, busto evidenciado, braços cobertos, véu curto, uma aparição de uma imaculada noiva. Nossa curiosidade foi, enfim, satisfeita. O mundo todo ficou satisfeitíssimo. Acertou em cheio. Linda de noiva, lindo vestido de noiva.
Como num lindo conto de fadas, que sejam felizes para sempre. Fim.
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